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A Segunda Carta aos Coríntios é uma epístola do Novo Testamento escrita pelo apóstolo Paulo. Foi provavelmente escrita por volta de 55-56 d.C., enquanto Paulo estava em Macedônia, após ter escrito a Primeira Carta aos Coríntios e antes de sua terceira visita a Corinto.
Após enviar a primeira carta aos coríntios para corrigir várias questões na igreja de Corinto, Paulo recebeu relatos de que havia uma melhora na situação, mas também que persistiam problemas e oposições contra sua autoridade apostólica.
A Segunda Carta aos Coríntios foi escrita para:
1. Defender a autoridade apostólica de Paulo contra críticos e falsos apóstolos que estavam tentando minar sua influência e ensinar uma versão distorcida do evangelho.
2. Reconciliar-se com a igreja de Corinto e expressar seu amor e preocupação por eles.
3. Encorajar a coleta de uma oferta para ajudar os crentes necessitados em Jerusalém.
Principais Temas da Carta:
1. Conforto e Aflição:
Paulo começa a carta expressando gratidão a Deus por confortá-lo em suas tribulações, para que ele pudesse consolar outros. Ele compartilha suas experiências de sofrimento e resiliência para mostrar que a consolação de Deus é suficiente em todas as situações. Ler
2. Defesa do Ministério Apostólico:
Paulo defende sua integridade e missão, explicando que seu ministério é baseado na sinceridade e na verdade, não em motivos egoístas. Ele ressalta que a nova aliança em Cristo é superior à antiga aliança da lei, destacando o poder transformador do Espírito Santo. Ler
3. Fragilidade Humana e Poder de Deus:
Paulo usa a metáfora de "vasos de barro" para ilustrar que, apesar das fraquezas humanas, o poder de Deus é manifestado em e através dos crentes. Ele fala sobre os desafios e perseguições que enfrentou, mas também sobre a graça sustentadora de Deus. Ler
4. Apelo à Santidade e Reconciliação:
Paulo exorta os coríntios a se separarem de práticas e associações que comprometem sua santidade e a se reconciliar com Deus e com ele. Ele insiste na importância de viver em pureza e fidelidade a Cristo. Ler
5. Generosidade e Coleta para Jerusalém:
Paulo dedica uma parte significativa da carta à importância da generosidade. Ele elogia a disposição das igrejas da Macedônia em contribuir, apesar de sua pobreza, e encoraja os coríntios a fazerem o mesmo. Ele destaca que a coleta não é apenas uma questão de dinheiro, mas de gratidão e solidariedade cristã. Ler
6. Confronto com Falsos Apóstolos:
Paulo confronta diretamente os falsos apóstolos que estavam enganando os coríntios. Ele critica suas práticas e suas motivações, e reafirma que seu próprio apostolado é autêntico, demonstrado por sinais, sofrimentos e a sinceridade de sua pregação. Ler
7. Visões e Experiências Espirituais:
Paulo compartilha uma experiência visionária única, em que foi arrebatado ao "terceiro céu", mas minimiza a importância dessa experiência em comparação à humildade e à dependência da graça de Deus. Ele menciona um "espinho na carne" que o mantém humilde e dependente de Deus. Ler
8. Exortações Finais e Aconselhamento:
Paulo encerra a carta com exortações à auto-examinação, à busca pela paz e à união no corpo de Cristo. Ele expressa sua preocupação contínua com a igreja e seu desejo de vê-los progredir na fé e na santidade. Ler
Resumo:
A Segunda Carta aos Coríntios é uma profunda expressão da vulnerabilidade, do amor e da autoridade de Paulo como apóstolo de Cristo. Ela aborda temas de sofrimento e conforto, defesa da autenticidade apostólica, generosidade, e a importância de manter a pureza e a unidade na fé. Paulo escreve com paixão e sinceridade, defendendo seu ministério e exortando os coríntios a viverem vidas dignas do evangelho em meio aos desafios e oposições.
Tradução: NVT e NVI
1 - Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, juntamente com todos os santos de toda a Acaia:
2 - A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação,
4 - que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações.
5 - Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.
6 - Se somos atribulados, é para consolação e salvação de vocês; se somos consolados, é para consolação de vocês, a qual lhes dá paciência para suportarem os mesmos sofrimentos que nós estamos padecendo.
7 - E a nossa esperança em relação a vocês está firme, porque sabemos que, da mesma forma como vocês participam dos nossos sofrimentos, participam também da nossa consolação.
8 - Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida.
9 - De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.
10 - Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos,
11 - enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa, pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos.
12 - Este é o nosso orgulho: A nossa consciência dá testemunho de que nos temos conduzido no mundo, especialmente em nosso relacionamento com vocês, com santidade e sinceridade provenientes de Deus, não de acordo com a sabedoria do mundo, mas de acordo com a graça de Deus.
13 - Pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender. E espero que,
14 - assim como vocês nos entenderam em parte, venham a entender plenamente que podem orgulhar-se de nós, assim como nos orgulharemos de vocês no dia do Senhor Jesus.
15 - Confiando nisso, e para que vocês fossem duplamente beneficiados, planejava primeiro visitá-los
16 - em minha ida à Macedônia e voltar a vocês vindo de lá, para que me ajudassem em minha viagem para a Judéia.
17 - Quando planejei isso, será que o fiz levianamente? Ou será que faço meus planos de modo mundano, dizendo ao mesmo tempo "sim" e "não"?
18 - Todavia, como Deus é fiel, nossa mensagem a vocês não é "sim" e "não",
19 - pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, pregado entre vocês por mim e também por Silvano e Timóteo, não foi "sim" e "não", mas nele sempre houve "sim";
20 - pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim". Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus.
21 - Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu,
22 - nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir.
23 - Invoco a Deus como testemunha de que foi a fim de poupá-los que não voltei a Corinto.
24 - Não que tenhamos domínio sobre a sua fé, mas cooperamos com vocês para que tenham alegria, pois é pela fé que vocês permanecem firmes.
1 - De modo que resolvi não lhes fazer outra visita que causasse tristeza.
2 - Pois, se os entristeço, quem me alegrará senão vocês, a quem tenho entristecido?
3 - Escrevi como escrevi para que, quando eu for, não seja entristecido por aqueles que deveriam alegrar-me. Estava confiante em que todos vocês compartilhariam da minha alegria.
4 - Pois eu lhes escrevi com grande aflição e angústia de coração, e com muitas lágrimas: não para entristecê-los, mas para que soubessem como e profundo o meu amor por vocês.
5 - Se alguém tem causado tristeza, não o tem causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasiadamente severo, a todos vocês.
6 - A punição que lhe foi imposta pela maioria é suficiente.
7 - Agora, pelo contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja dominado por excessiva tristeza.
8 - Portanto, eu lhes recomendo que reafirmem o amor que têm por ele.
9 - Eu lhes escrevi com o propósito de saber se vocês seriam aprovados, isto é, se seriam obedientes em tudo.
10 - Se vocês perdoam a alguém, eu também perdôo; e aquilo que perdoei, se é que havia alguma coisa para perdoar, perdoei na presença de Cristo, por amor a vocês,
11 - a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções.
12 - Quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e vi que o Senhor me havia aberto uma porta,
13 - ainda assim, não tive sossego em meu espírito, porque não encontrei ali meu irmão Tito. Por isso, despedi-me deles e fui para a Macedônia.
14 - Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento;
15 - porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo.
16 - Para estes somos cheiro de morte; para aqueles fragrância de vida. Mas, quem está capacitado para tanto?
17 - Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.
1 - Será que com isso, estamos começando a nos recomendar a nós mesmos novamente? Será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para vocês ou da parte de vocês?
2 - Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos.
3 - Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.
4 - Tal é a confiança que temos diante de Deus, por meio de Cristo.
5 - Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus.
6 -Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.
7 - O ministério que trouxe a morte foi gravado com letras em pedras; mas esse ministério veio com tal glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés por causa do resplendor do seu rosto, ainda que desvanecente.
8 - Não será o ministério do Espírito ainda muito mais glorioso?
9 - Se era glorioso o ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que produz justiça!
10 - Pois o que outrora foi glorioso, agora não tem glória, em comparação com a glória insuperável.
11 - E se o que estava se desvanecendo se manifestou com glória, quanto maior será a glória do que permanece!
12 - Portanto, visto que temos tal esperança, mostramos muita confiança.
13 - Não somos como Moisés, que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não contemplassem o resplendor que se desvanecia.
14 - Na verdade as mentes deles se fecharam, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.
15 - De fato, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações.
16 - Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado.
17 - Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.
18 - E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
1 - Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.
2 - Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus.
3 - Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto.
4 - O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
5 - Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus.
6 - Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.
7 - Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.
8 - De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;
9 - somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.
10 - Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo.
11 - Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal.
12 - De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.
13 - Está escrito: "Cri, por isso falei". Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos,
14 - porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês.
15 - Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus.
16 - Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,
17 - pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.
18 - Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
1 - Sabemos que, quando nosso corpo terreno, esta tenda em que vivemos, se desfizer, teremos um corpo eterno, uma casa no céu feita para nós pelo próprio Deus, e não por mãos humanas.
2 - Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial,
3 - porque, estando vestidos, não seremos encontrados nus.
4 - Pois, enquanto estamos nesta casa, gememos e nos angustiamos, porque não queremos ser despidos, mas revestidos da nossa habitação celestial, para que aquilo que é mortal seja absorvido pela vida.
5 - Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia do que está por vir.
6 - Portanto, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto estamos no corpo, estamos longe do Senhor.
7 - Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.
8 - Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.
9 - Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos.
10 - Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más.
11 - Uma vez que conhecemos o temor ao Senhor, procuramos persuadir os homens. O que somos está manifesto diante de Deus, e esperamos que esteja manifesto também diante da consciência de vocês.
12 - Não estamos tentando novamente recomendar-nos a vocês, porém lhes estamos dando a oportunidade de exultarem em nós, para que tenham o que responder aos que se vangloriam das aparências e não do que está no coração.
13 - Se enlouquecemos, é por amor a Deus; se conservamos o juízo, é por amor a vocês.
14 - Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.
15 - E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 - De modo que, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o consideramos assim.
17 - Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!
18 - Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
19 - ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
20 - Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.
21 - Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.
1 - Como cooperadores de Deus, suplicamos a vocês que não recebam em vão a graça de Deus.
2 - Pois Deus diz: "No tempo certo, eu o ouvi; no dia da salvação, eu lhe dei socorro". De fato, agora é o "tempo certo". Hoje é o dia da salvação!
3 - Vivemos de forma que ninguém tropece por nossa causa, nem tenha motivo para criticar nosso ministério.
4 - Em tudo que fazemos, mostramos que somos verdadeiros servos de Deus. Suportamos pacientemente aflições, privações e calamidades de todo tipo.
5 - Fomos espancados e encarcerados, enfrentamos multidões furiosas, trabalhamos até a exaustão, suportamos noites sem dormir e passamos fome.
6 - Mostramos quem somos por nossa pureza, nosso entendimento, nossa paciência e nossa bondade, pelo Espírito Santo que vive em nós e por nosso amor sincero.
7 - Proclamamos a verdade fielmente, e o poder de Deus opera em nós. Usamos as armas da justiça, com a mão direita para atacar e com a mão esquerda para defender.
8 - Servimos quer as pessoas nos honrem, quer nos desprezem, quer nos difamem, quer nos elogiem. Somos chamados de impostores, apesar de sermos honestos.
9 - Somos tratados como desconhecidos, embora sejamos bem conhecidos. Vivemos à beira da morte, mas ainda estamos vivos. Fomos espancados, mas não mortos.
10 - Nosso coração se entristece, mas sempre temos alegria. Somos pobres, mas enriquecemos a muitos outros. Não possuímos nada e, no entanto, temos tudo.
11 - Queridos coríntios, falamos a vocês com toda honestidade e lhes abrimos o coração.
12 - Peço que retribuam esse amor como se fossem meus próprios filhos. Abram o coração para nós!
13 - Nem mesmo os que são circuncidados cumprem a lei; querem, no entanto, que vocês sejam circuncidados a fim de se gloriarem no corpo de vocês.
14 - Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?
15 - Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?
16 - Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: "Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".
17 - Portanto, "saiam do meio deles e separem-se", diz o Senhor. "Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei"
18 - "e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas", diz o Senhor Todo-poderoso.
1 - Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
2 - Concedam-nos lugar no coração de vocês. A ninguém prejudicamos, a ninguém causamos dano, a ninguém exploramos.
3 - Não digo isso para condená-los; já lhes disse que vocês estão em nosso coração para juntos morrermos ou vivermos.
4 - Tenho grande confiança em vocês, e de vocês tenho muito orgulho. Sinto-me bastante encorajado; minha alegria transborda em todas as tribulações.
5 - Pois, quando chegamos à Macedônia, não tivemos nenhum descanso, mas fomos atribulados de toda forma: conflitos externos, temores internos.
6 - Deus, porém, que consola os abatidos, consolou-nos com a chegada de Tito,
7 - e não apenas com a vinda dele, mas também com a consolação que vocês lhe ministraram. Ele nos falou da saudade, da tristeza e da preocupação de vocês por mim, de modo que a minha alegria se tornou ainda maior.
8 - Mesmo que a minha carta lhes tenha causado tristeza, não me arrependo. É verdade que a princípio me arrependi, pois percebi que a minha carta os entristeceu, ainda que por pouco tempo. 9 Agora, porém, me alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava, e de forma alguma foram prejudicados por nossa causa.
9 - A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte.
10 - Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito.
11 - Assim, se lhes escrevi, não foi por causa daquele que cometeu o erro nem daquele que foi prejudicado, mas para que diante de Deus vocês pudessem ver por si próprios como são dedicados a nós.
12 - Por isso tudo fomos revigorados.
13 - de encorajados, ficamos mais contentes ainda ao ver como Tito estava alegre, porque seu espírito recebeu refrigério de todos vocês.
14 - Eu lhe tinha dito que estava orgulhoso de vocês, e vocês não me decepcionaram. Da mesma forma como era verdade tudo o que lhes dissemos, o orgulho que temos de vocês diante de Tito também mostrou-se verdadeiro.
15 - E a afeição dele por vocês fica maior ainda, quando lembra que todos vocês foram obedientes, recebendo-o com temor e tremor.
16 - Alegro-me por poder ter plena confiança em vocês.
1 - Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia.
2 - No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade.
3 - Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria
4 - eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.
5 - E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus.
6 - Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado, que completasse esse ato de graça da parte de vocês.
7 - Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir.
8 - Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros.
9 - Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.
10 - Este é meu conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano.
11 - Agora, completem a obra, para que a forte disposição de realizá-la seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem.
12 - Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.
13 - Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.
14 - No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade,
15 - como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco".
16 - Agradeço a Deus, que pôs no coração de Tito o mesmo cuidado que tenho por vocês,
17 - pois Tito não apenas aceitou o nosso pedido, mas está indo até vocês, com muito entusiasmo e por iniciativa própria.
18 - Com ele estamos enviando o irmão que é recomendado por todas as igrejas por seu serviço no evangelho.
19 - Não só por isso, mas ele também foi escolhido pelas igrejas para nos acompanhar quando formos ministrar esta doação, o que fazemos para honrar o próprio Senhor e mostrar a nossa disposição.
20 - Queremos evitar que alguém nos critique quanto ao nosso modo de ministrar essa generosa oferta,
21 - pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens.
22 - Além disso, estamos enviando com eles o nosso irmão que muitas vezes e de muitas maneiras já nos provou que é muito dedicado, e agora ainda mais, por causa da grande confiança que ele tem em vocês.
23 - Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador entre vocês; quanto a nossos irmãos, eles são representantes das igrejas e uma honra para Cristo.
24 - Portanto, diante das demais igrejas, demonstrem a esses irmãos a prova do amor que vocês têm e a razão do orgulho que temos de vocês.
1 - Na verdade, quanto a esse serviço ao povo santo, não preciso lhes escrever.
2 - Sei quanto estão ansiosos para ajudar e expressei às igrejas da Macedônia meu orgulho de que vocês, na Acaia, estão prontos para enviar uma oferta desde o ano passado. De fato, foi sua dedicação que incentivou muitos a também contribuir.
3 - Ainda assim, envio esses irmãos para me certificar de que vocês estão preparados, como tenho dito a eles. Não quero elogiar vocês sem razão.
4 - Que vexame seria para nós, e ainda mais para vocês, se alguns macedônios chegassem comigo e descobrissem que vocês não estão preparados, depois de tudo que eu disse a eles!
5 - Portanto, considerei apropriado enviar esses irmãos antes de mim. Eles cuidarão para que a oferta que vocês prometeram esteja pronta. Que seja, porém, uma oferta voluntária, e não entregue de má vontade.
6 - Lembrem-se: quem lança apenas algumas sementes obtém uma colheita pequena, mas quem semeia com fartura obtém uma colheita farta.
7 - Cada um deve decidir em seu coração quanto dar. Não contribuam com relutância ou por obrigação. "Pois Deus ama quem dá com alegria."
8 - Deus é capaz de lhes conceder todo tipo de bênçãos, para que, em todo tempo, vocês tenham tudo de que precisam, e muito mais ainda, para repartir com outros.
9 - Como dizem as Escrituras: "Compartilha generosamente com os necessitados; seus atos de justiça serão lembrados para sempre".
10 - Pois é Deus quem supre a semente para o que semeia e depois o pão para seu alimento. Da mesma forma, ele proverá e multiplicará sua semente e produzirá por meio de vocês muitos frutos de justiça.
11 - Em tudo vocês serão enriquecidos a fim de que possam ser sempre generosos. E, quando levarmos sua oferta para aqueles que precisam dela, eles darão graças a Deus.
12 - Logo, duas coisas boas resultarão desse ministério de auxílio: as necessidades do povo santo serão supridas, e eles expressarão com alegria sua gratidão a Deus.
13 - Como resultado do serviço de vocês, eles darão glória a Deus. Pois sua generosidade com eles e com todos os que creem mostrará que vocês são obedientes às boas-novas de Cristo.
14 - E eles orarão por vocês com profundo afeto, por causa da graça transbordante que Deus concedeu a vocês.
15 - Graças a Deus por essa dádiva tão maravilhosa que nem as palavras conseguem expressar!
1 - Agora eu, Paulo, apelo a vocês com a mansidão e a bondade de Cristo, mesmo ciente de que vocês me consideram fraco pessoalmente e duro apenas a distância, quando lhes escrevo.
2 - Pois bem, suplico-lhes que, quando eu for visitá-los, não precise ser duro com aqueles que pensam que agimos segundo motivações humanas.
3 - Embora sejamos humanos, não lutamos conforme os padrões humanos.
4 - Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos.
5 - Destruímos todas as opiniões arrogantes que impedem as pessoas de conhecer a Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e o ensinamos a obedecer a Cristo.
6 - E, depois que vocês se tornarem inteiramente obedientes, estaremos prontos para punir todos que insistirem em desobedecer.
7 - Vocês se preocupam apenas com o que é aparente. Aqueles que afirmam pertencer a Cristo devem reconhecer que pertencemos a Cristo tanto quanto eles.
8 - Pode parecer que estou me orgulhando além do que deveria da autoridade que o Senhor nos deu, mas nossa autoridade visa edificar vocês, e não destruí-los. Portanto, não me envergonharei de usá-la.
9 - Não é minha intenção assustar vocês com minhas cartas.
10 - Pois alguns dizem: "As cartas de Paulo são exigentes e enérgicas, mas em pessoa ele é fraco e seus discursos de nada valem".
11 - Essa gente deveria perceber que, quando estivermos presentes em pessoa, nossas ações serão tão enérgicas quanto aquilo que dizemos a distância, em nossas cartas.
12 - Não nos atreveríamos a nos classificar como esses indivíduos nem a nos comparar com eles, que se julgam tão importantes. Ao se compararem apenas uns com os outros, usando a si mesmos como medida, só mostram como são ignorantes.
13 - Não nos orgulharemos do que se fez fora de nosso campo de autoridade. Antes, nos orgulharemos apenas do que aconteceu dentro dos limites da obra que Deus nos confiou, que inclui nosso trabalho com vocês.
14 - Quando afirmamos ter autoridade sobre vocês, não ultrapassamos esses limites, pois fomos os primeiros a chegar até vocês com as boas-novas de Cristo.
15 - Também não nos orgulhamos do trabalho realizado por outros nem assumimos o crédito por ele. Pelo contrário, esperamos que sua fé cresça de tal modo que se ampliem os limites de nosso trabalho entre vocês.
16 - Então poderemos anunciar as boas-novas em outros lugares, para além de sua região, onde ninguém esteja trabalhando. Assim, ninguém pensará que estamos nos orgulhando do trabalho feito em território de outros.
17 - Como dizem as Escrituras: "Quem quiser orgulhar-se, orgulhe-se somente no Senhor".
18 - Quando alguém elogia a si mesmo, esse elogio não tem valor algum. O importante mesmo é ser aprovado pelo Senhor.
1 - Espero que vocês suportem um pouco da minha insensatez. Sim, por favor, sejam pacientes comigo.
2 - O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura.
3 - O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo.
4 - Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente.
5 - Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses "super-apóstolos".
6 - Eu posso não ser um orador eloqüente; contudo tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação.
7 - Será que cometi algum pecado ao humilhar-me a fim de elevá-los, pregando-lhes gratuitamente o evangelho de Deus?
8 - Despojei outras igrejas, recebendo delas sustento, a fim de servi-los.
9 - Quando estive entre vocês e passei por alguma necessidade, não fui um peso para ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram aquilo de que eu necessitava. Fiz tudo para não ser pesado a vocês, e continuarei a agir assim.
10 - Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, ninguém na região da Acaia poderá privar-me deste orgulho.
11 - Por quê? Por que não os amo? Deus sabe que os amo!
12 - E continuarei fazendo o que faço, a fim de não dar oportunidade àqueles que desejam encontrar ocasião de serem considerados iguais a nós nas coisas de que se orgulham.
13 - Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo.
14 - Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.
15 - Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos da justiça. O fim deles será o que as suas ações merecem.
16 - Faço questão de repetir: ninguém me considere insensato. Mas se vocês assim me consideram, recebam-me como receberiam um insensato, a fim de que eu me orgulhe um pouco.
17 - Ao ostentar este orgulho, não estou falando segundo o Senhor, mas como insensato.
18 - Visto que muitos estão se vangloriando de modo bem humano, eu também me orgulharei.
19 - Vocês, por serem tão sábios, suportam de boa vontade os insensatos!
20 - De fato, vocês suportam até quem os escraviza ou os explora, ou quem se exalta ou lhes fere a face.
21 - Para minha vergonha, admito que fomos fracos demais para isso! Naquilo em que todos os outros se atrevem a gloriar-se — falo como insensato — eu também me atrevo.
22 - São eles hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também.
23 - São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes.
24 - Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites.
25 - Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar.
26 - Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos.
27 - Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez.
28 - Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.
29 - Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro?
30 - Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza.
31 - O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não estou mentindo.
32 - Em Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas mandou que se vigiasse a cidade para me prender.
33 - Mas de uma janela na muralha fui baixado numa cesta e escapei das mãos dele.
1 - É necessário que eu continue a gloriar-me com isso. Ainda que eu não ganhe nada com isso, passarei às visões e revelações do Senhor.
2 - Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe.
3 - E sei que esse homem — se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe
4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar.
5 - Nesse homem me gloriarei, mas não em mim mesmo, a não ser em minhas fraquezas.
6 - Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve.
7 - Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar.
8 - Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim.
9 - Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.
10 - Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.
11 - Fui insensato, mas vocês me obrigaram a isso. Eu devia ser recomendado por vocês, pois em nada sou inferior aos "super-apóstolos", embora eu nada seja.
12 - As marcas de um apóstolo — sinais, maravilhas e milagres — foram demonstradas entre vocês, com grande perseverança.
13 - Em que vocês foram inferiores às outras igrejas, exceto no fato de eu nunca ter sido um peso para vocês? Perdoem-me esta ofensa!
14 - Agora, estou pronto para visitá-los pela terceira vez e não lhes serei um peso, porque o que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos. Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos.
15 - Assim, de boa vontade, por amor de vocês, gastarei tudo o que tenho e também me desgastarei pessoalmente. Visto que os amo tanto, devo ser menos amado?
16 - Seja como for, não lhes tenho sido um peso. No entanto, como sou astuto, eu os prendi com astúcia.
17 - Porventura eu os explorei por meio de alguém que lhes enviei?
18 - Recomendei a Tito que os visitasse, acompanhado de outro irmão. Por acaso Tito os explorou? Não agimos nós no mesmo espírito e não seguimos os mesmos passos?
19 - Vocês pensam que durante todo este tempo estamos nos defendendo perante vocês? Falamos diante de Deus como alguém que está em Cristo; e tudo o que fazemos, amados irmãos, é para fortalecê-los.
20 - Pois temo que, ao visitá-los, não os encontre como eu esperava, e que vocês não me encontrem como esperavam. Temo que haja entre vocês brigas, invejas, manifestações de ira, divisões, calúnias, intrigas, arrogância e desordem.
21 - Receio que, ao visitá-los outra vez, o meu Deus me humilhe diante de vocês e eu lamente por causa de muitos que pecaram anteriormente e não se arrependeram da impureza, da imoralidade sexual e da libertinagem que praticaram.
1 - Esta é a terceira vez que irei visitá-los. "Os fatos a respeito de cada caso devem ser confirmados pelo depoimento de duas ou três testemunhas."
2 - Em minha segunda visita, já adverti aqueles que estavam em pecado. Agora, como naquela ocasião, volto a adverti-los e também os demais de que, da próxima vez, não os pouparei.
3 - Eu lhes darei todas as provas que desejarem de que Cristo fala por meu intermédio. Ele não é fraco ao tratar com vocês. Ao contrário, é poderoso entre vocês.
4 - Embora ele tenha sido crucificado em fraqueza, agora vive pelo poder de Deus. Nós também somos fracos, como Cristo foi, mas, quando tratarmos com vocês, estaremos vivos com ele e teremos o poder de Deus.
5 - Examinem a si mesmos. Verifiquem se estão praticando o que afirmam crer. Assim, poderão ser aprovados. Certamente sabem que Jesus Cristo está entre vocês; do contrário, já foram reprovados.
6 - Minha expectativa é que, uma vez que se examinarem, reconheçam que não fomos reprovados.
7 - Oramos a Deus para que vocês não façam o que é mau, não para que pareça que fomos aprovados em nosso serviço, mas para que façam o que é certo, mesmo que pareça que fomos reprovados ao repreendê-los.
8 - Pois não podemos resistir à verdade, mas devemos sempre defendê-la.
9 - Ficamos alegres quando estamos fracos, se isso ajudar a mostrar que, na realidade, vocês estão fortes. Oramos para que sejam restaurados.
10 - Escrevo-lhes essas coisas antes de visitá-los, na esperança de que, ao chegar, não precise tratá-los severamente. Meu desejo é usar a autoridade que o Senhor me deu para fortalecê-los, e não para destruí-los.
11 - Irmãos, encerro minha carta com estas últimas palavras: Alegrem-se. Cresçam até alcançar a maturidade. Encorajem-se mutuamente. Vivam em harmonia e paz. Então o Deus de amor e paz estará com vocês.
12 - Saúdem uns aos outros com beijo santo.
13 - Todo o povo santo lhes envia saudações.
14 - Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.